No Agreste pernambucano, durante a solenidade dos 157 anos de Caruaru, comemorado neste domingo (18), professores municipais protestaram para pedir salários adequados ao piso e melhores estruturas na educação. As cerimônias ocorreram no Marco Zero e na Igreja de Nossa Senhora da Conceição com a presença do prefeito José Queiroz (PDT), do vice Jorge Gomes (PSB), do governador João Lyra Nerto (PSB) e de deputados e outras autoridades. Segundo Fred Santiago, representante da Associação dos Trabalhadores em Educação do município (Atec), mais uma manifestação será realizada na abertura do São João, junto a mototaxistas, feirantes e outras categorias.
O prefeito ressaltou a presença do governador, filho do município. "Motivo de sobra para que celebremos ainda mais com o coração este momento que Caruaru nos propicia e que o povo de Pernambuco assiste", declarou. Lyra Neto falou de como é chegar em Caruaru no momento atual. "Eu já fui prefeito durante oito anos e aqui estava nesta igreja, aqui é o Marco Zero da minha cidade, aqui começou nossa história e a da nossa feira. E chegar aqui como governador do estado, além de ser uma alegria muito grande, é uma honra muito grande, porque é da trajetória política da minha família. E nós chegamos ao cargo mais alto do estado de Pernambuco e tudo isso eu devo ao povo de Caruaru".
Instituição que representa mototaxistas organiza o
novo protesto. (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca)
Movimento 'A Avenida É Nossa'novo protesto. (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca)
A abertura do São João ocorrerá no dia 31 de maio e para a data é programada a manifestação chamada "A Avenida É Nossa". O evento é organizado pela Cooperativa dos Mototaxistas do Agreste (Coopermoto Agreste) em parceria com professores, feirantes e pessoas que desejam protestar contra a Copa do Mundo. Juntos, eles pedem melhorias nas respectivas áreas e pretendem reunir cinco mil pessoas.
A reivindicação dos mototaxistas é direcionada à Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra), que "precisa tomar uma posição definitiva sobre a fiscalização: ou regulariza todo mundo ou todos ficam sem [placas especiais, coletes, adesivos, dentre outras identificações], porque o número de ilegais vem crescendo. Se escolher deixar como está, nosso departamento jurídico vai entrar com ação para que cada mototaxista seja indenizado em R$ 35 mil", afirma o presidente da Coopermoto Agreste, André Santiago.
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