quarta-feira, 29 de maio de 2013

A força do conteúdo colaborativo

http://www.ideiademarketing.com.br/2013/05/20/a-forca-do-conteudo-colaborativo/

A mídia não é mais propriedade exclusiva dos meios oficiais. Muito pelo contrário, a população é convocada a participar da construção da notícia e cada vez mais os veículos estão abrindo espaço para esse tipo de colaboração.
Como ignorar esse momento tão rico em produção de conteúdo que estamos vivendo? Produzir conteúdo nunca esteve tão acessível e ao mesmo tempo tão complexo. Cada vez mais nos informamos por meio das mídias sociais, através do comentário de amigos e compartilhamento de conteúdo. A colaboração faz a notícia de forma cada vez mais veloz, e assim os meios de imprensa tradicionais estão ficando para trás.
Um bom exemplo recente que ilustra essa questão da colaboração foi o atentado à maratona de Boston, nos Estados Unidos. O episódio aconteceu no dia 15 de abril, matou três pessoas e deixou mais de 250 feridos. Todos os presentes no local que tiraram fotos do evento, foram mobilizados para colaborar na investigação dos suspeitos. Em questão de horas o governo americano tinha em mãos um material riquíssimo que foi fundamental na resolução do crime. A questão que quero analisar aqui é que o conteúdo colaborativo já é um aliado da imprensa na cobertura de eventos há muito tempo, mas não me lembro de um caso dessa natureza ter sido resolvido tão rápido, e ainda com apoio da informação colaborativa.

A mídia não é mais propriedade exclusiva dos meios oficiais. Muito pelo contrário, a população é convocada a participar da construção da notícia e cada vez mais os veículos estão abrindo espaço para esse tipo de colaboração. Paralelo a esse cenário colaborativo temos a produção de informação independente, que se espalha rapidamente nas redes sociais e que mostra opiniões diferentes daquela que a imprensa oficial quer passar. Melhor ou pior? Simplesmente independente!
O fantástico desse tipo de informação é a forma como ela é construída. Cada participante do fato vai colocando ali o seu pedacinho e no final o que temos é uma história tecida a partir de pequenas informações, comentários e pontos de vistas.
A interatividade é uma demanda social e não apenas das novas gerações. Está cada vez mais difícil ficar assistindo passivamente uma notícia na televisão quando temos um universo de histórias paralelas sobre o mesmo fato correndo nas mídias sociais. Vídeos, fotos, relatos, fazem da informação uma história sem fim na internet porque sempre vão existir pessoas replicando, comentando e acrescentando algo novo.
A questão que fica é o que os veículos de comunicação e as empresas vão fazer diante dessa realidade. Ignorar um movimento tão rico, ou tentar calar milhares de vozes por medo, não é e nunca será a atitude mais inteligente.


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