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Por: Gabriel Rossi em 22/01/2014
Em 2014 há um
diferencial que pode ser decisivo nas urnas de todo Brasil. É a
influência mais incisiva de um eleitor renovado, cidadão que está ligado
24 horas por dia e que deixou de ser convencido meramente pela
tradicional propaganda eleitoral na televisão e no rádio. Trata-se do
neoeleitor - o eleitor moderno, digital e que quer ser surpreendido
positivamente e que, cada vez mais, deposita interesse em um "portfólio"
restrito de políticos com propostas dinâmicas, visionárias e criativas.
O Brasil tem aproximadamente 130 milhões de eleitores e o acesso à rede
mundial de computadores já ultrapassou os 100 milhões de brasileiros. Os
números são expressivos e, por si só, já mostram a importância da web
para quem deseja se eleger. Mas não é só no tamanho que a internet
importa, mesmo porque nas últimas eleições já havia dezenas de milhões
de pessoas plugadas em computadores. É também na nova maneira de
relacionamento entre as pessoas. Hoje, não há dúvida, as tecnologias
digitais acabaram com a "conversa vertical" entre candidato e eleitor.
Antes, o candidato propunha e o eleitor aceitava ou não. Hoje, o dono do
voto quer muito mais. Ele se coloca em uma "conversa horizontal" com o
candidato. Se o candidato propõe a construção de casas, o eleitor quer
saber onde, com qual gasto, como. Se aparece uma promessa de mais
qualidade na área da saúde, a preocupação de quem recebe a mensagem é
saber se será com a construção de novos hospitais e na contratação de
profissionais qualificados ou se é meramente uma proposta sem
planejamento.
Os políticos precisam reaprender a forma de ganhar votos. Agora, devem
caminhar lado a lado com o eleitor. Quem deseja ter sucesso na campanha
precisa ser humilde, não somente na aparência. O eleitor conhece mais de
internet do que os candidatos ou os partidos. As "marcas" políticas não
podem menosprezar este conhecimento e devem apresentar novas formas de
comunicação. Aquele velho processo de perfis em redes sociais nada traz
de novo e só obtém êxito com quem tem predisposição a votar no
candidato.
Se o político já tem bandeiras fincadas, precisa arrancá-las e mudar.
Não é uma indicação, claro, para o candidato ser volátil. Mas ele
precisa, sim, viver em constante movimento, precisa ser dinâmico. Se o
internauta pergunta via web, precisa de uma resposta cabível, longe do
padrão de "respostas prontas". O eleitor precisa ser surpreendido.
Estão os políticos preparados para o neoeleitor? Resposta clara: a maioria não.
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