segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Neuromarketing sobre uma visão global

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Por: Rafael Casagrande     Em: 04/10/2014

O Neuromarketing tem sua ação subjetiva dentre as percepções do consumidor e é aí que está a “mágica”, simplesmente por transcender um bocado dos 4 P’s e os demais métodos tradicionais, (em hipótese alguma irrelevantes, ou dispensáveis) que são o “arroz com feijão” de qualquer profissional da área. Mas, se tratando do Comércio Exterior e mercado global - que flui sob um aspecto de contrastes culturais, sociais e econômicos.

A Neurociência aplicada ao desenvolvimento de um produto a ser exportado para a China, por exemplo: dá jogo? Considerando-a como algo exato, dá. Claro que dá. Morando em Cingapura no ano passado, eu convivia com o mercado “frenético” e o comércio desenfreado do Sudoeste Asiático. Diariamente era recepcionado pelos bombardeios publicitários do país, entre serviços e bens de consumo. Sim, os chineses sabem vender. Ainda que a população oriental possua uma característica um tanto conservadora na sua maioria, lá, eles agradam desde o público alternativo da Geração X e Y, até aos mais conservadores. Tem produto "neuromarketizado" pra todo mundo.

E funciona. Não é redundância afirmar que toda àquela miscigenação de Malásia, China e Índia juntas, que formam a população, possui um dos mercados que mais usufruem do Neuromarketing, seja através dos “Brainstormings” indianos, ou pela filosofia de vida dos chineses – ainda que as empresas chinesas tenham seu foco voltado à produtos e preços – a conclusão que tive foi de que usam a ferramenta de modo muito eficaz no mercado, pois Cingapura é um dos países mais consumistas do mundo. E esses dados parecem atrair cada vez mais a percepção do consumidor, principalmente dos que estiverem “dispostos a precisar” de alguma coisa.

Gostam de cores, cheiros, luzes fluorescentes, além de tudo que o Neuromarketing for capaz de perceber sobre o conceito de necessidade dos “xing-lings” e afins. Talvez o mix utilizado não seja apenas sob os pilares do Marketing, mas também das etnias que se tornam um tanto excêntricas ao ponto de “acertarem em cheio” para entrarem na mente do consumidor de modo tão efetivo.

Lamentavelmente, o Brasil ainda engatinha no Comércio Exterior e, se tratando do que teríamos de alcance com as exportações no mercado asiático ou qualquer um desse mundo, convém a nós o entusiasmo do desafio: Largar as fraldas e o medo de adentrar no mercado internacional, para tentar entender não só o cérebro do consumidor local e, sim, todo o contraste de um modo mais subjetivo, para que nosso produto brasileiro tão declarado de orgulho, assim entre pela porta da frente do estrangeiro e não permaneça na prateleira por oferta, mas por demanda. (Ou que pelo menos permaneça através de uma comunicação assertiva, na mesma “harmonia de marketing” do local em que o nosso tupiniquim estiver sendo ofertado.)


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